terça-feira, 28 de junho de 2016

COMO TRATAR O CÂNCER DE PRÓSTATA DICAS 2018

 CÂNCER DE PRÓSTATA
COMO TRATAR O CÂNCER DE PRÓSTATA 
O tratamento do câncer de próstata depende o estágio em que ele se encontra e se ele está confinado na próstata ou espalhado pelo corpo. No caso do tumor não ter avançado para a camada externa da glândula ou outros órgãos vizinhos, como bexiga, uretra, etc, pode-se optar por remoção cirúrgica da próstata. A radioterapia também é uma alternativa caso o tumor não possa ser removido por cirurgia.
Abaixo está um resumo dos principais tratamentos para o tratamento do câncer de próstata:
Cirurgia
– Em um procedimento cirúrgico como a prostatectomia, a próstata é removida (deve-se ter cuidado em cada caso para o homem não se tornar estéril). A prostatectomia é a remoção cirúrgica da próstata, das vesículas seminais e bolhas deferente. Esta técnica é utilizada em casos avançados de câncer de próstata, mas não quando o câncer está em metástase. No passado, este método foi eficaz apenas quando outras terapias não existiam. As principais complicações da prostatectomia são a incontinência urinária e disfunção erétil.Tratamento câncer de próstata

Nota interessante sobre prostatectomia na Inglaterra:

Segundo o livro “Entendendo Distúrbios Próstata” da “The British Medical Association”, escrito pelo professor David Kirk, na Inglaterra é atualmente realizada a prostatectomia principalmente em homens jovens para os quais não há razão para acreditar que o câncer se desenvolvam rapidamente e cuja expectativa de vida é mais 10 anos (vamos evitar realizar uma prostatectomia em pacientes de 85 anos).

Outra razão pela qual a prostatectomia não é aplicada ao paciente reside no fato de que o câncer já pode estar em uma fase generalizada (metastático) com tumores em outros órgãos e a remoção da próstata nao resolve o problema.

– Também é possível remover a próstata através de uma laparoscopia (método de cirurgia menos invasiva), parece haver alguma controvérsia com este método, o professor Kirk menciona em seu livro que a laparoscopia é cara e às vezes não tão eficaz como uma técnica convencional, ou pelo menos ainda não está provado que ambos os métodos são idênticos.

– Outro método envolve uma operação cirúrgica dos testículos, principalmente para evitar que os testículos produzam testosterona.
Radioterapia
– A radioterapia por feixe externo, é uma técnica amplamente utilizada. Especialmente durante um câncer generalizado (metástases em vários órgãos). O problema com a radioterapia é a falta de especificidade, podendo causar danos irreversíveis e muitos efeitos colaterais em órgãos adjacentes como bexiga e reto.

– Uma alternativa é a radiação interna ou “terapia de radiação mais direcionada”, conhecida como braquiterapia. O médico insere uma agulha na próstata com um produto radioativo. Cada molécula radioativa irradia para dentro da próstata e causa menos efeitos colaterais a outros órgãos adjacentes. 

A técnica ainda é bastante complexa, e é necessário inserir muitas moléculas radioativas no momento certo, uma vez que a radiação é baixa para limitar os efeitos colaterais. Em geral esta técnica é dada quando o câncer é pequeno e limitado à próstata.

Hormonoterapia
– Terapia de reposição hormonal (medicação): os hormônios femininos, como o dietilestilbestrol (pouco utilizados atualmente), anti-andrógenos (flutamida, acetato ciproterona, bicalutamida, nilutamide etc), drogas que bloqueiam a ação dos anti-andrógenos (cetoconazol, aminoglutamida) e drogas que inibem a liberação de gonadotrofinas são usadas em terapias hormonais para tratar ou complementar o tratamento de câncer de próstata. É também possível usar o hormônio luteinizante, goserelina, leuprorrelina ou triptorelina. Estas tratamentos podem interromper a produção de testosterona.

Em geral, esta terapia é oferecida na fase inicial do câncer de próstata (um tipo de prevenção), cujo objetivo é reduzir o tamanho da próstata ou retardar o avanço.

Podemos observar que geralmente há uma série de efeitos colaterais, incluindo sexual (impotência).

Ultrassom
Um método ainda pouco usado consiste na utilização do ultrassom em alta frequência, esses raios focados na área cancerosa irá “queimar”, pelo forte calor, e destruir o tumor através de um cateter inserido no ânus. Este método pode focar nas células cancerosas ou em toda a próstata.

De acordo com algumas fontes médicas, nos casos em que se foca o ultrassom sobre as células cancerosas, os efeitos secundários, tais como a disfunção sexual e também a incontinência urinária, são mais baixos do que os outros métodos tradicionais de tratamento (cirurgia, radioterapia), em muitos países esta técnica ainda está em fase experimental.

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