domingo, 15 de abril de 2018

SINAIS DE CÂNCER

 CÂNCER DE PULMÃO
Sinais de câncer de pulmão
Os sintomas mais comuns do câncer de pulmão são: tosse persistente e progressiva, mudança no padrão de tosse de um paciente, escarro com sangue, falta de ar, cansaço, dor no tórax, emagrecimento, nódulos palpáveis em região supraclavicular, rouquidão.

 Outros sintomas de doença avançada podem estar presentes, por exemplo alterações neurológicas. É bom lembrar que em fases iniciais pode não haver sinais ou sintomas específicos.

Epidemiologia
O câncer de pulmão é o mais prevalente dos tumores malignos, podendo atingir até 2% da população mundial. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), doença foi responsável por 20.622 mortes em 2008. Em 2012, foi estimado um total de 27.320 novos casos, sendo 17.210 em homens e 10.110 em mulheres. 

O número de mortes estimadas para 2012 foi de 21.867, sendo 13.677 em homens e 8.190 em mulheres. Os números ainda apontam que a sobrevida média de pacientes com câncer de pulmão é de 5 anos.

Abaixo há outros dados sobre o câncer de pulmão:
– O fumo (incluindo o fumo passivo) seria responsável por 7.5 a 9 casos de câncer do pulmão, em cada 10. Um quarto dos casos de câncer do pulmão no mundo ocorrem em não-fumantes. Não sabemos ainda se estes casos ocorrem por causa do tabagismo passivo ou de fatores genéticos. [Fonte: ATS, Suíça, março de 2010].

– Uma pessoa que fuma regularmente tem uma probabilidade de cerca 20% (1 em 5) de desenvolver um câncer de pulmão. Alguns livros médicos falam em uma probabilidade sobre de 1 em 7.

-cigarro câncer de pulmão- 85% dos pacientes que desenvolvem um câncer de pulmão morrem (dados de 2009), portanto trata-se de um dos cânceres mais fatais.

– Os homens são duas vezes mais afetados por este tipo de câncer do que as mulheres, porém esta diferença vem diminuindo, pois há cada vez mais mulheres fumantes.

– O câncer de pulmão é o mais mortal dos cânceres, matando metade dos pacientes durante o primeiro ano após o diagnóstico e 80% deles no prazo de dois anos. O risco é muito reduzido se você para de fumar, e a taxa de sobrevivência é muito maior quando a doença é diagnosticada precocemente. [Fonte: ATS, Junho de 2009].

– No Brasil mais de 90% dos casos de câncer de pulmão são diagnosticados em fase avançada.

– No mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde, o câncer de pulmão tira a vida de 1.380.000 de pessoas por ano, cerca de 18,2% das mortes por câncer. [Fonte: ATS, 02 de Junho de 2010]. Mais de 12 milhões de novos casos de câncer de pulmão são diagnosticados a cada ano.

QUEM PODE TER CÂNCER DE PULMÃO 2018

CÂNCER DE PULMÃO
O principal grupo de risco para o câncer de pulmão são os fumantes. Estatísticas apontam que o hábito de fumar corresponde a 9 dentre 10 casos de câncer de pulmão.

 Além disso, pessoas expostas ao cigarro (fumantes passivos) apresentam altos riscos de desenvolvimento da doença.
Outros grupos de risco incluem:

  • – Trabalhadores de mineradoras expostos a partículas de minerais como asbesto e arsênio.
  • – Trabalhadores de indústrias químicas e laboratórios expostos a solventes e metais pesados.
  • – Pessoas com histórico de câncer de pulmão na família.
  • – Pessoas expostas ao gás radônio. Esse gás é um produto natural da quebra do urânio e pode se acumular em prédios e no solo. É importante que o serviço de saúde detecte os níveis aceitáveis de radônio.
  • – Pessoas que consomem álcool em excesso. Nesse sentido, mulheres são mais vulneráveis que os homens.
  • – Pessoas com certas doenças pulmonares, como tuberculose, enfisema pulmonar e doença pulmonar obstrutiva crônica.


O fator de risco mais importante para ocorrência do câncer de pulmão é o tabagismo. Os fumantes têm o risco 20 a 30 vezes maior de desenvolver a doença do que não fumantes. 

Este risco depende da quantidade de cigarros consumida, duração do hábito e idade em que se iniciou o tabagismo.
Outros fatores de risco tradicionalmente aceitos são: 
exposição ocupacional (asbestos, gás radônio, urânio, cromo, agentes alquilantes, entre outros), tabagismo passivo, história familiar de câncer de pulmão e neoplasia pulmonar prévia.

DIAGNOSTICO DO CÂNCER 2018

  CÂNCER DE PULMÃO
Quando consultar um médico em caso de câncer de pulmão?
Em caso de câncer de pulmão, é evidente que somente um médico poderá prescrever o tratamento.No entanto, se você for um fumante, considere fazer um controle (check-up) regular no seu médico, e não hesite em efetuar radiografias de seus pulmões, mesmo se isso for angustiante por causa do medo do resultado, pois é importante ressaltar que mais cedo o tumor for detectado, maiores as chances de sobrevivência.

Diagnóstico do câncer de pulmão
O diagnóstico do câncer de pulmão envolve profissionais de diferentes especialidades (por exemplo o clínico geral, oncologista clínico, pneumologista, radiologista, cirurgião torácico etc.). 

Os exames de imagem são importantes nesse processo, sendo o RX de tórax muitas vezes o primeiro a ser realizado. A tomografia de tórax pode mostrar estruturas torácicas com mais detalhes e ser útil para a próxima etapa diagnóstica.

 Diante da suspeita clínica e do aparecimento de nódulo ou massa em exame de imagem (RX de tórax e/ou tomografia de tórax por exemplo), o paciente é encaminhado para a realização de procedimento que obtenha material para diagnóstico histopatológico (biópsia). 

Esse processo pode ser realizado através de broncoscopia com biópsia transbrônquica, punção-biópsia guiada por tomografia, pleuroscopia, mediastinoscopia, ou ainda cirurgia aberta. Em algumas situações o diagnóstico histológico é realizado com biópsia de um sítio de metástase da doença ( por exemplo biópsia de nódulo no fígado ou de um gânglio supraclavicular).

OBS 
(O diagnóstico consiste principalmente em uma radiografia do tórax (o tumor pode ser observado de modo geral, como uma sombra na radiografia).No entanto, o câncer é frequentemente difícil de diagnosticar, às vezes, porque muitas vezes se desenvolve sem sintomas claros e precisos. Em caso de sintomas suspeitos, tosse que dura,  sangue no escarro, procure imediatamente atendimento médico, especialmente se você for um fumante.Outros exames diagnósticos incluem:– Tomografia computadorizada.– Exame do escarro. Nesse exame o médico irá investigar a presença de células cancerígenas.– Biópsia. Nesse exame o médico irá remover parte do tecido pulmonares através de uma broncoscopia ou mediastinoscopia. O tipo celular é analisado e o médico pode definir qual o tipo de tumor em qual estágio o tumor está.)

CÂNCER DE PULMÃO TRATAMENTO 2018

CÂNCER DE PULMÃO
Tratamento do câncer de pulmão
Antes de qualquer tratamento, o paciente será submetido à uma série de exames chamados de exames de estadiamento, onde será avaliada a extensão da doença. Esta avaliação é fundamental para uma melhor análise das condições de saúde e da melhor abordagem terapêutica para o paciente em questão. 

Dentre os exames de estadiamento em câncer de pulmão podemos citar: tomografia do tórax e abdômen, cintilografia óssea, exame de imagem do cérebro (por exemplo ressonância nuclear magnética) e a tomografia por emissão de pósitrons ( PET-scan ). A realização dos exames quando indicados deve partir do especialista.

O tratamento da doença também é multidisciplinar e depende muito do subtipo de câncer e da fase em que a doença se encontra. No que se refere ao câncer não pequenas células de pulmão, o tratamento cirúrgico é indicado em fases iniciais, podendo ser complementado ou não com quimioterapia, a depender do caso.

 Em fases um pouco mais avançadas, onde há comprometimento de linfonodos (gânglios) mediastinais, pode ser necessária a estratégia de quimioterapia associada à radioterapia, seguida ou não de cirurgia em casos selecionados. Na doença metastática ou avançada o tratamento sistêmico é armamentário importante (quimioterapia antiblástica ou com agentes "alvo" ).

 A radioterapia na doença avançada também pode ser necessária ( por exemplo para paliação de sintomas de dor ou para tratamento de metástases cerebrais). Nos tumores de pequenas células a doença é classificada em extensa ou localizada, sendo a quimioterapia o pilar do tratamento da primeira e a quimio radioterapia o pilar do tratamento da última.

 Vale ressaltar que o tratamento do câncer de pulmão, seja ele de qualquer tipo, é complexo e aqui colocamos somente uma ideia geral das estratégias terapêuticas. É muito importante que cada caso específico seja individualizado.

CÂNCER NO PULMÃO 2018

CÂNCER DE PULMÃO
Complicações
Assim como em todos os outros cânceres, o maior risco é que este se espalhe e se torne um câncer generalizado, o que é geralmente o caso com o câncer de pulmão, pois os órgãos vitais acabam sendo afetados devido à proximidade destes órgãos importantes.
As complicações que podem ocorrer quando há câncer de pulmão, são:

  • – Aumento da suscetibilidade de doenças respiratórias, como pneumonia.
  • – Dificuldades respiratórias, como respiração encurtada. Isso pode impedir que a pessoa realize atividades físicas até mesmo as mais simples.
  • – Distúrbios do apetite.
  • – Síndrome de Cushing.
  • – Extravasamento de líquido, condição conhecida como “água no pulmão”.
  • – Dor. Por vezes a dor pode ser muito grande e impedir a realização de atividades ou restringir os movimentos do paciente.
  • – Morte. Definitivamente a pior consequência do câncer é a morte. A taxa de mortalidade do câncer de pulmão é alta, sobretudo quando o tumor é detectado tardiamente.

Estadiamento
Dependendo do grau de desenvolvimento do tumor, ele pode ser dividido como se segue:

– Estágio I: o tumor está limitado ao pulmão e é menor que 5 cm.

– Estágio II: o tumor é maior que 5 cm, ou o tumor envolve estruturas adjacentes, como o diafragma e a pleura. O tumor pode também se espalhar para os linfonodos.

– Estágio III: o tumor é maior e invade órgãos adjacentes ao pulmão. O tumor pode também ser encontrado em linfonodos distantes do pulmão.

– Estágio IV: o tumor se espalhou para outras áreas do corpo humano, condição conhecida como metástase.

CAUSAS DO CÂNCER DE PULMÃO

 CÂNCER DE PULMÃO
CÂNCER DE PULMÃO CAUSAS 
O hábito de fumar ou de estar exposto ao cigarro mesmo a pessoa  não sendo fumante (mais conhecido como fumo passivo) é uma das principais causas do câncer de pulmão. Dados mostram que 9 dentre 10 casos de câncer de pulmão são devidos ao cigarro. Algumas fontes, como revelado na Conferência Mundial de câncer de pulmão em Denver (EUA), em setembro de 2015, estimam que o tabaco seja responsável por cerca de 80% dos casos de câncer de pulmão.

A fumaça do cigarro é repleta de agentes causadores de câncer, os carcinógenos. Esses compostos, quando em contato com as células do tecido pulmonar, causam lesões que levam ao surgimento da massa tumoral. Quanto maior o período da exposição, ou seja, quanto mais tempo e mais cigarros a pessoa fumar, maior será a lesão e os riscos de câncer.

É interessante observar que uma pessoa que fuma um maço (20 cigarros) por dia, pode desenvolver um câncer 20 anos após ter começado a fumar e outra que fuma dois maços (40 cigarros) por dia, pode desenvolver um câncer 10 anos depois.

Ressaltamos conforme estudos publicados em 2009, que as mulheres são mais vulneráveis do que os homens aos efeitos cancerígenos do fumo.

Um estudo realizado nos EUA publicado em agosto de 2011 mostrou que pessoas que fumam um cigarro 30 minutos após terem acordado, possuem um risco 79% maior de desenvolver câncer de pulmão em comparação com aqueles que esperam pelo menos uma hora antes de fumar o seu primeiro cigarro do dia. Este estudo foi realizado com 4.775 pessoas que sofriam de câncer e 2.835 que não sofriam dessa doença, sento todos fumantes.

Além do fumo, há outros agentes químicos que atuam como carcinógenos e lesionam as células pulmonares. Dentre eles:

  • – Arsênio
  • – Asbestos
  • – Poluentes, pesticidas e herbicidas– Radônio
  • – Solventes químicos, cloreto de vinila
  • – Metais como crômio, níquel, cádmio
  • – Berílio

A exposição a esses compostos normalmente se dá em trabalhadores de mineração, lavouras ou laboratórios químicos.

Doenças pulmonares como a tuberculose e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) aumentam o risco de desenvolvimento de câncer de pulmão.

Segundo um estudo de  2009, o consumo de uma cerveja por dia também aumentaria o risco de desenvolver um câncer do pulmão.

Por fim, cientistas têm mostrado que causas genéticas podem também ser a causa do câncer de pulmão, especialmente em não fumantes e fumantes passivos.

– Outro estudo publicado em junho de 2014, realizado sob a direção do Dr. Gu Fangyi do National Câncer Institute em Bethesda (EUA), sobre o primeiro cigarro após acordar, também demonstrou o grande risco para a saúde. 
O estudo descobriu que as pessoas que fumaram o primeiro cigarro até cinco minutos depois de acordar, possuem um pouco mais de 3 vezes o risco de sofrer de câncer de pulmão aumentado, em comparação com aqueles que esperaram mais de uma hora antes de fumar o seu primeiro cigarro.

CÂNCER DE PULMÃO TRATAMENTO

 CÂNCER DE PULMÃO
Tratamentos
O tratamento varia conforme o tipo de tumor (“pequenas células” ou “não pequenas células”) e o estágio do tumor. Aqui estão os possíveis tratamentos: 

– Cirurgia, isto é, uma operação: somente para determinados tipos de câncer e somente se o tumor não estiver espalhado em outros órgãos. 

A cirurgia pode remover parte do pulmão (resseção segmental), um lobo inteiro do pulmão (lobotomia), ou o pulmão inteiro (pulmonectomia).

  • – Radioterapia.
  • – Quimioterapia.
  • – Terapia com novos medicamentos biológicos (ex. anticorpos), estes tratamentos geralmente ainda estão em experimentação mas são bastante promissores.

Um protocolo normalmente adotado para o tratamento do tumor é aplicado dependendo do estágio do tumor.Tratamento para tumores de células não-pequenas

  • – Estágio I: cirurgia e, quando necessário, quimioterapia.
  • – Estágio II: cirurgia + quimioterapia + radioterapia
  • – Estágio III: Combinação de quimioterapia e radioterapia + quimioterapia sozinha + cirurgia dependendo dos resultados dos exames.
  • – Estágio IV: quimioterapia + tratamento com drogas alvo (como anticorpos) + terapia de suporte + testes clínicos Tratamento para tumores de células pequenas
  • – Estágio I: cirurgia normalmente combinada com radioterapia e quimioterapia.
  • – Estágio II: quimioterapia + radioterapia
  • – Estágio III: combinação de quimioterapia e radioterapia + terapia de suporte + testes clínicos com outras drogas
  • – Estágio IV: quimioterapia + testes clínicos com outras drogas + terapia de suporte

Em maio de 2014 um novo medicamento, o Giotrif, foi colocado no mercado da Europa contra o câncer de pulmão de não células pequenas.

Observação
– A terapia poderá evoluir e somente um médico poderá lhe instruir melhor sobre qual  tratamento será o mais adequado para o seu caso.

– Novos medicamentos chegam ao mercado, atuando ao nível molecular, por exemplo, enzimas. Em alguns casos de câncer de células não pequenas que não são operáveis, estes tratamentos podem ser muitos interessantes. Converse com seu médico.

QUIMIOTERAPIA 2018

 QUIMIOTERAPIA
Quimioterapia para câncer de pulmão
A quimioterapia para câncer de pulmão tem como objetivo destruir as células cancerígenas, localizadas no pulmão ou espalhadas pelo organismo, e é geralmente administrada por injeção na veia ou através de um cateter, um pequeno tubo colocado numa grande veia durante todo o tratamento. Este tratamento pode durar 1 ano ou mais.

A quimioterapia pode ser realizada antes da cirurgia para reduzir o tumor e tornar mais fácil e sua retirada, ou pode ser realizada após a cirurgia para destruir as células cancerígenas, que possam ainda restar no corpo. Nos casos onde a cirurgia é contraindicada e nos casos de cânceres avançados, a quimioterapia é o principal tratamento, sendo utilizada para controlar o crescimento do tumor e aliviar os sintomas da doença.

Geralmente, a quimioterapia utiliza a combinação de 2 medicamentos como Cisplatina, Etoposídeo, Gefitinibe, Paclitaxel, Vinorelbina ou Vimblastina, sendo que os efeitos colaterais que podem surgir, são:

  • Perda de cabelo;
  • Inflamação da boca;
  • Perda de apetite;
  • Náuseas e vômitos;
  • Diarreia ou prisão de ventre;
  • Infecções;
  • Alterações sanguíneas;
  • Cansaço extremo.

A maioria dos efeitos colaterais desaparecem após terminar o tratamento, mas em alguns casos podem ser utilizados analgésicos ou remédios para o enjoo, para aliviar os sintomas e tornar o tratamento mais fácil de ser seguido.
Outras dicas de terapia para câncer de pulmão.
-É muito importante parar de fumar para não agravar o quadro.

 Siga corretamente os conselhos de seu médico para a terapia.

– Se você foi diagnosticado com a doença, cuide bastante de sua saúde pulmonar. Evite contato com doentes e hidrate-se constantemente. Beber água ajuda a lubrificar as vias aéreas e reduz o risco de doenças como pneumonia, tuberculose, etc.

 Adote medidas que facilitam a respiração. Algumas incluem: apontar o ventilador para o seu rosto para facilitar a captura de ar, sente-se próximo a janelas, diminua a temperatura do ambiente (isso ajuda a respiração) e evite fazer esforços físicos intensos.

 Ingira pequenas porções de comida para não se sufocar ou engasgar.

 Durma bem e se alimente bem.– Faça exercícios de respiração. Isso pode ser auxiliado por um fisioterapeuta.

 Ache uma posição confortável para se sentar e dormir que não atrapalhe a respiração.

– É aconselhável evitar tomar antioxidantes (a não ser se for recomendado por médicos), no caso de câncer de pulmão. Na verdade, de acordo com um estudo dirigido por suecos e publicado no início de 2014 na revista médica americana “Science Translacional Medicine”, os suplementos de vitaminas antioxidantes (ex.: vitamina A, C, E ou beta-caroteno) aceleraram o desenvolvimento de lesões pré-cancerosas ou câncer precoce no pulmão em ratos e células humanas em laboratório. Isto é o que mostra um estudo que pela primeira vez elucida este mecanismo.

RADIOTERAPIA 2018

 RADIOTERAPIA
Radioterapia para câncer de pulmão
A radioterapia para câncer de pulmão utiliza radiação para destruir as células cancerígenas e pode ser aplicada por radiação externa, através de uma máquina que emite feixes de radiação, ou por braquiterapia em que o material radioativo é colocado próximo do câncer.

A radioterapia é muitas vezes o principal tratamento do câncer de pulmão, principalmente quando a cirurgia é contraindicada devido ao seu tamanho ou localização do tumor. É utilizada, também, antes da cirurgia para reduzir o tamanho de tumor, ou depois, para destruir as células cancerígenas que ainda possam estar no pulmão. Os efeitos colaterais da radioterapia podem ser:

  • Fadiga;
  • Perda de apetite;
  • Dor de garganta;
  • Irritação na pele no local da radiação;
  • Febre;
  • Tosse;
  • Falta de ar.

Geralmente, os efeitos colaterais desaparecem no final do tratamento, mas alguns sintomas como tosse, falta de ar e febre, indicativos de inflamação dos pulmões, podem persistir por alguns meses.

Terapia fotodinâmica para câncer de pulmão
A terapia fotodinâmica para câncer de pulmão é utilizada nos estágios iniciais da doença quando é preciso abrir as vias aéreas obstruídas pelos tumores nos pulmões. Esta terapia consiste no uso de um remédio especial, que é injetado na corrente sanguínea com o objetivo de se acumular nas células cancerígenas. Após o acúmulo do medicamento no tumor, é aplicado um raio laser no local para matar as células cancerígenas que depois são removidas através de uma broncoscopia. A terapia fotodinâmica pode provocar inchaço das vias aéreas por alguns dias, causando falta de ar, tosse com sangue e catarro, que podem ser tratadas no hospital.

O tratamento nutricional para câncer de pulmão consiste na ingestão de medicamentos ou alimentos ricos em antioxidantes como vitamina A, E e C, que ajudam a reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia ou radioterapia e estimulam a sua ação, aumentando assim a chance de cura do câncer.

Em caso de câncer de pulmão existem diferentes tipos de câncer e o seu tratamento é diferente. O tratamento de câncer de pulmão de pequenas células consiste em radioterapia e quimioterapia, dispensando a cirurgia.

CÂNCER DE PULMÃO

CÂNCER DE PULMÃO
Cirurgia para câncer de pulmão
O tratamento para câncer de pulmão pode ser feito com cirurgia, quimioterapiaradioterapia ou terapêutica fotodinâmica, dependendo do tipo de câncer, tamanho, localização do tumor, e do estado geral de saúde do paciente.

O câncer de pulmão tem maiores chances de cura quando é diagnosticado precocemente e o tratamento é seguido corretamente.
A cirurgia para câncer de pulmão consiste em retirar o tumor e os gânglios linfáticos próximos do pulmão afetado, para evitar o crescimento do tumor e que ele se espalhe pelo organismo, podendo ser de 3 tipos:
Cirurgia para câncer de pulmão
Segmentectomia: consiste na retirada de uma pequena parte do lobo pulmonar com câncer. É indicada para pacientes com tumores pequenos ou que estão com o estado de saúde fragilizado.

Lobectomia: consiste na remoção de um lobo inteiro do pulmão. É a mais indicada, mesmo para tumores pequenos.

Pneumectomia: consiste na remoção de todo o pulmão do lado afetado pelo câncer. É indicada quando o tumor está localizado próximo do centro do tórax.

O tempo de recuperação da cirurgia é demorado e podem surgir algumas complicações como dificuldade ao respirar, sangramento, infecções ou pneumonia, que podem ser tratadas com o uso de medicamentos ou fisioterapia. 

O tratamento fisioterapêutico para câncer de pulmão é bastante importante, porquê ajuda a melhorar e aumentar a capacidade de expansão do tórax durante a respiração, sendo indicada antes e depois da cirurgia.

O QUE É LINFOMA 2018

LINFOMA
LINFOMA DEFINIÇÕES 2016
O que é?
Os linfomas são neoplasias malignas que atingem órgãos e estruturas do sistema linfático, fundamental na manutenção da defesa do nosso organismo contra infecções. Na maioria das vezes, os linfomas se originam dos linfonodos ou gânglios linfáticos, mas eventualmente podem acometer outros órgãos, como baço, fígado, medula óssea, estômago, intestino, cérebro, pele, entre outros.

Classificação
De uma forma bem ampla, podemos classificar a doença em duas categorias: os linfomas de Hodgkin e os linfomas não-Hodgkin. Cada categoria abrange inúmeros outros subtipos de linfomas mais específicos ainda, com comportamentos biológicos e prognósticos diferentes.

Tratamento
No que diz respeito ao tratamento, a quimioterapia e a radioterapia são as modalidades mais utilizadas, dependendo de cada subtipo, estadiamento e caso em questão. O esquema de tratamento pode variar principalmente de acordo com o subtipo específico do linfoma, da extensão da doença e das características clínicas do paciente.

Sintomas
Os sintomas da doença são bastante variáveis. O paciente pode ser completamente assintomático ou apresentar sintomas específicos de acordo com o seu subtipo e fase da doença. Entre os sintomas mais comuns estão: perda de peso, febre, sudorese noturna, coceira no corpo, aumento dos gânglios linfáticos, fraqueza, fadiga, entre outros.

Diagnóstico
O diagnóstico é feito após a obtenção de um tecido do paciente (por meio de biópsia) em casos onde existe a suspeita clínica.

CÂNCER DE MAMA 2018

 CÂNCER DE MAMA
Estatísticas câncer de mama
Frequência de mulheres e homens com câncer de mama
Estatísticas câncer de mama O câncer de mama pode ocorrer tanto em homens como em mulheres, no entanto, é muito mais comum em mulheres (nos Estados Unidos, por exemplo, mil vezes mais mulheres são afetadas pelo câncer de mama do que homens).
Nos países ocidentais, este tipo de câncer é uma das principais causas de morte entre as mulheres.

O câncer de mama em relação a outros tipos de câncer
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum no mundo (isso pode variar dependendo do país) e tipo de câncer mais comum entre as mulheres, correspondendo a quase 22% dos novos casos de câncer.

Taxa de sobrevida no câncer de mama
A taxa de sobrevida de 5 anos é de 61% a nível mundial. Já em um país desenvolvido como os Estados Unidos, a taxa de sobrevida de 5 anos ao câncer de mama é de 89% (fonte: Webmd.com, outubro de 2012).

De acordo com pesquisadores americanos, em um artigo de junho de 2014 sobre a mamografia 3D, um novo método de triagem permite diminuir erros de diagnóstico (positivos e negativos). Eles também observaram a taxa de sobrevida, que em cinco anos foi de 97% se o câncer for detectado suficientemente cedo e ainda não ter se espalhado para além da mama.

Frequência na população
Nos Estados Unidos, uma em cada oito mulheres teve, tem ou terá câncer de mama. Em outros países, como o Japão, a proporção de mulheres afetadas pelo câncer de mama é menor (diferentes hábitos alimentares ou a genética podem explicar a discrepância).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a incidência de câncer de mama aumentou 10 vezes desde 1960 e 1970. No entanto, a partir dos anos 2000, houve uma estabilização nos números de casos (pelo menos nos países ocidentais), possivelmente devido a uma melhor triagem e detecção do câncer bem como a uma diminuição na adesão da terapia hormonal de substituição (THS).

Se o câncer for detectado numa fase precoce, a taxa de sobrevida em 5 anos é de quase 100% (dados para os Estados Unidos, de 2014, fonte: Webmd.com).

Número de casos de câncer de mama (diagnóstico e morte)
Em 2011, havia 1,5 milhões de pessoas diagnosticadas com câncer de mama no mundo [fonte: Relatório Mundial do Câncer de Mama 2012].

De acordo com a OMS, o câncer de mama provoca 450 mil mortes anualmente em todo o mundo.
Nos Estados Unidos, em 2012, estima-se que houve 226.870 mulheres e 2.150 homens diagnosticados com câncer de mama. Estima-se também que neste mesmo ano, o número de mortes em decorrência do câncer de mama foi de 39.510 mulheres e 410 homens (fonte: Webmd.com, outubro de 2012).

Idade média no diagnóstico 
Nos Estados Unidos,a idade média no diagnóstico do câncer de mama é 61 anos.

Brasil
No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados de 49.400 novos casos de câncer de mama em 2010, com um risco de 49 casos a cada 100 mil mulheres, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde já existe uma concentração maior de diagnósticos da doença. Segundo dados do Data SUS do Ministério da Saúde, o número de mulheres que morreram por causa do câncer de mama aumentou 45% em 10 anos. O mapa abaixo mostra dados do INCA para 2010 de acordo com os estados do Brasil:
 CÂNCER DE MAMA
mapa câncer mama Brasil Cerca de 80% dos casos de câncer de mama é do tipo carcinoma ductal. O carcinoma lobular é bilateral (acomete as duas mamas) em 30% dos casos. 

Os outros tipos de câncer de mama menos freqüentes, como doença de Paget, carcinoma mucinoso, medular, tubular e papilar correspondem a menos de 10% de todos os casos. O carcinoma inflamatório constitui de 1 a 3% dos cânceres de mama, sendo uma das formas mais agressivas do câncer de mama.

CAUSAS DO CÂNCER DE RIM 2018

CÂNCER DE RIM
Causas câncer de rim
Assim como em outros tipos de câncer, as causas exatas do câncer de rim não são totalmente conhecidas. No geral acredita-se que toxinas ou agentes químicos circulantes no sangue causem mutações no DNA das células renais e levem ao surgimento do câncer. Produtos como pesticidas, solventes orgânicos, metais pesados, aflatoxinas, etc são alguns exemplos de agentes tóxicos que podem causar mutações no DNA.

Além disso, exposição à radiação altamente ionizante também pode causar mutações celulares que levam ao aparecimento de tumores. Outras possíveis causas recentemente apontadas como desencadeantes do câncer renal são: o cigarro, a obesidade, a hipertensão e presença de predisposição genética.

(fatores predisponentes)
São conhecidos alguns fatores de risco para o câncer renal, dentre eles podemos citar:

  • Tabagismo
  • Obesidade
  • Hipertensão arterial
  • História familiar
  • Síndromes clínicas (predisposição genética) - Doença de Von Hippel-Lindau , Birt Hogg- Dubé, Leiomiomatose familiari
  • Doença renal cística adquirida – diálise
  • Uso prolongado de analgésicos não esteróides
  • Exposição ocupacional a agentes como asbestos, cádmio e derivados do petróleo

CÂNCER DE RIM GRUPOS DE RISCO



                          CÂNCER DE RIM



Grupos de risco câncer de rim
Alguns fatores de risco são estudados como possíveis desencadeadores do câncer de rim. Esses fatores delineiam alguns grupos de risco, como são abordados a seguir:
– Idosos: pessoas de idade avançada apresentam maior risco de desenvolverem a doença.
– Homens: homens têm mais chances de desenvolverem a doença que mulheres.
– Fumantes: o cigarro tem sido apontado como um dos fatores de risco da doença. Esse risco diminui assim que o paciente deixa de fumar. Estudos apontam que fumantes têm duas vezes mais chances de desenvolverem câncer do rim.
– Obesos: a obesidade é um dos fatores que aumentam o desenvolvimento de tumores nos rins.
– Hipertensos: não se sabe ao certo como a hipertensão influencia o aparecimento do câncer de rim, mas estudos indicam que há uma correlação entre a doença e a pressão alta.
– Pacientes que receberam diálise: esse tipo de paciente, que recebeu diálise por tempo prolongado, apresenta risco maior de desenvolvimento da doença.
– Pacientes que se expuseram a agentes tóxicos: agentes tóxicos como cádmio, asbesto, pesticidas etc, podem desencadear a doença.
– Doença de Von Hippel-Lindau: essa doença hereditária aumenta o risco de muitos tumores, como o câncer renal.
– Pacientes com casos hereditários de carcinoma papilífero renal: essa condição hereditária é um grande fator de risco para a doença.

Pacientes pertencentes aos grupos de risco acima devem ser constantemente monitorados e testes realizados para verificar alguma anormalidade nos rins.

Dicas câncer de rim
Algumas dicas podem ajudar a você se cuidar melhor e a superar o câncer de rim. Antes de tudo, não encare o diagnóstico de câncer de rim como uma sentença de morte. Entenda como funciona a doença e busque sempre a ajuda do seu médico e dos seus familiares.

Tente praticar exercícios ou alguma outra atividade que goste para pode suportar o impacto da doença. Converse sempre com seu médico caso os eventos adversos dos tratamentos estejam difíceis de suportar.

Caso você já tenha histórico na família de câncer de rim ou algum outro tipo de tumor ou ainda faz parte de algum grupo de risco, procure regularmente um médico. Aos primeiros sintomas, consulte um profissional para que ele possa lhe orientar da melhor maneira possível.

CÂNCER DE RIM 2018

 CÂNCER DE RIM
Prevenção câncer de rim
Embora não se saiba exatamente o que causa o câncer de rim, algumas medidas preventivas podem ser adotadas:
– Evite fumar. As toxinas presentes no cigarro podem causar alterações no DNA das células e levar ao desenvolvimento de tumores.
– Tenha uma dieta balanceada, dando preferência a frutas, legumes, verduras, fibras e cereais.– Evite o consumo de alimentos ricos em sódio, conservantes, corantes ou outros aditivos.
– Ingira vitaminas que combatem os radicais livres que podem ser nocivos ao organismo, como vitamina C, vitamina E e vitamina A.
– Pratique atividades físicas regularmente. Os esportes ajudam a eliminar toxinas do organismo que lesionam as células.
– Controle a pressão sanguínea. A hipertensão pode sobrecarregar células renais e causar mutações prejudiciais.
– Evite o contato com substâncias tóxicas, como poluentes, produtos químicos, pesticidas etc. Se você trabalha com solventes, metais pesados ou outros produtos carcinogênicos, use equipamento de proteção adequado.
Fatores de risco
Apesar de as causas para o câncer de rim ainda não serem claras, alguns fatores podem aumentar o risco deste tipo de câncer, como:

  • Idade avançada
  • Tabagismo
  • Obesidade
  • Hipertensão
  • Tratamento para insuficiência renal, como diálise
  • Histórico familiar

Doença de von Hippel-Lindau (condição hereditária que afeta os vasos sanguíneos do cérebro, olhos e outras partes do corpo)

Carcinoma papilar renal hereditário.
OBS:
Embora não se saiba exatamente a origem (principal causa) do câncer renal, algumas medidas preventivas são recomendadas: interrupção do tabagismo, controle pressórico, dieta saudável, atividade física regular e controle do peso (prevenção da obesidade).

ENTENDER O CÂNCER DE PRÓSTATA 2018

ENTENDER O CÂNCER DE PRÓSTATA 2018
                                          ENTENDER O CÂNCER DE PRÓSTATA 2018
O câncer de próstata é uma doença que acomete uma glândula do aparelho reprodutor masculino. É exclusivo de homens, sendo mais freqüente em pessoas acima dos 50 anos. No Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram que o Distrito Federal, seguido de Goiânia e São Paulo, são os estados com maior incidência da doença. Em 2013, dois em cada 10 casos de câncer de próstata no Brasil são descobertas em fase avançada (metástase).

O câncer de próstata ainda não tem causa definida, entretanto, há diversos fatores que parecem desencadear danos genéticos nas células e podem estar ligados à ocorrência da doença. Dentre eles destacam-se: tabagismo, alimentação não saudável e hábitos sedentários. Pacientes com histórico familiar de câncer de próstata tem risco aumentado de desenvolver a doença, assim como indivíduos negros.

Os sintomas iniciais podem ser imperceptíveis ou confundidos com os sintomas da hiperplasia benigna de próstata (HBP) como dificuldade e incomodo ao urinar, dentre outros. Em estágios avançados, os sintomas se tornam mais expressivos e podem incluir dores ósseas, sangue na urina e outros.

O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais, como a dosagem de taxas de PSA (ver infografia), e o exame de toque retal. Atenção, o teste de PSA é cada vez mais controverso, como meio de prevenção em homens saudáveis.

O tratamento depende de qual estágio o câncer está, optando-se pela remoção cirúrgica (em casos do câncer está isolado) ou terapia hormonal com radioterapia (em casos de metástase).

Plantas medicinais estão sendo estudadas com efeito protetor ao câncer, como chá verde e sucupira. A homeopatia pode auxiliar no alivio dos efeitos colaterais da quimioterapia.

É importante que pacientes acima dos 50 anos sempre façam um controle diagnostico freqüente, assim como hábitos saudáveis de alimentação e de vida.

Definição
O câncer de próstata é uma doença que se desenvolve em uma glândula do aparelho reprodutor masculino, a próstata.Definição câncer de próstata

Assim como outros cânceres, este ocorre quando há uma proliferação anormal de células dessa glândula, que começam a se multiplicar de maneira desordenada, originando o tumor.

O câncer de próstata é uma doença maligna, diferentemente do aumento observado na próstata que normalmente acontece após os 50 anos, denominado Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB).

Na grande maioria dos casos (cerca de 90%), o câncer é de crescimento lento, ou seja, muitas vezes leva anos para se desenvolver antes de eventualmente se tornar perigoso (formação de metástase, por exemplo).



CÂNCER DE PRÓSTATA 2018

 CÂNCER DE PRÓSTATA 2018
                                                     CÂNCER DE PRÓSTATA 2018

Estatísticas câncer de próstata
O câncer de próstata é uma doença exclusivamente masculina, atingindo homens acima dos 50 anos de idade. De acordo com dados de estudos epidemiológicos, este é o tumor mais comum em homens.Estatísticas câncer de próstata 

No Brasil o câncer de próstata é o segundo mais comuns entre os homens brasileiros (fica atrás do câncer de pele). Estima-se que 60.180 homens foram diagnosticados com câncer de próstata em 2012 (fonte: Inca).

Sua incidência varia de acordo com a região do mundo, entretanto, estudos indicam que, no geral, os números de casos de tumor de próstata têm aumentado. Dados de 2003 do Ministério da Saúde revelaram que as maiores taxas anuais de câncer de próstata no Brasil por 100 mil habitantes são do Distrito Federal (112,1), Goiânia (99,3) e São Paulo (86,4). Estima-se que cerca de 400 mil homens entre 45 e 75 anos no país possuam a doença, mas ainda não sabem.

A ocorrência desse tumor é estimada entre 2 e 2,3% entre homens de 45 a 75 anos de idade. O aumento geral observado na incidência do tumor de próstata pode ser devido à melhoria nas técnicas diagnósticas, à melhoria no sistema de coleta e registro de dados de câncer e também pode estar associado ao aumento da expectativa de vida do brasileiro.

Nos Estados Unidos cerca de 32.000 homens morrem de câncer de próstata anualmente, e 217.000 novos casos são diagnosticados. A maioria das mortes ocorre após os 75 anos. Graças aos avanços na medicina o número de mortes é muito menor do que algumas décadas atrás.

Na França, estima-se que 9.000 homens morrem de câncer de próstata e são diagnosticados 71.500 novos casos por ano (dados de 2010). A maioria das mortes ocorre ao redor dos 80 anos.